Li uma matéria muito interessante sobre meliponicultura no blog do Germano Woehl em que fala da ameça que essa cultura expõe às colmeias da natureza devido principalmente à gamância do ser humano que não se importa com as questões sociais muito menos com as ambientais.
Através da ONG ambientalista criada por ele e sua esposa, Elza Nishimura Woehl, em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, as ações do Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade tratam de questões relacionadas com a defesa do que resta da Mata Atlântica.
A pesar de não conhecê-los pessoalmente, tenho um enorme respeito e grande admiração pelos seus trabalhos. Tanto que, muitas vezes precisei de esclarecimentos sobre determinados assuntos e recorri ao Germano que mesmo não me conhecendo, dedicou-me atenção, me respondendo e esclarecendo todas as minhas dúvidas. Desde então considero-o um dos meus mestres, que à distância continua me encaminhando assuntos polêmicos e interessantes sobre a biodiversidade da Mata Atlântica e outros temas ambientais pertinentes.
Como Gestora da Biodiversidade, sei da importância das abelhas na natureza tanto que ao ler essa matéria sobre a meliponicultura e o impacto sobre às colmeias na natureza, imediatamente postei neste blog. Mais tarde porém, recibi um comentário (abaixo) do José Halley Winckler do Blog AME-Rio: Criação de Abelhas sobre a postagem do artigo do Germano. Ao ler o seu texto publicado dias depois, decidi postá-lo abaixo e anexo ao do Germano. Todavia, conforme havia sido previsto pelo Germano já "estão modificando geneticamente estas abelhas para produzir mais mel. É o início do fim." Aproveito para esclarecer que os seus artigos sempre incomodam as pessoas que "ganham dinheiro com a atividade altamente devastadora contra a natureza", pelo fato dele ser um eterno defensor do "lado mais fraco, da natureza e do direito das gerações futuras conhecerem o que ainda resta de vida neste planeta". Deixo então ao meus leitores a oportunidade de conhecer distintas visões sobre essa cultura e através de reflexões decidirem se a meliponicultura ameaça ou protege as comeias na natureza.
Criação de abelhas silvestres (meliponicultura) ameaça colmeias na natureza
Por Germano Woehl Jr
Cepo de uma árvore centenária com 70 cm de diâmetro abatida criminosamente com motosserra para retirada de uma colméia de abelhas silvestres. O local fica em uma área de Mata Atlântica primária, em uma encosta às margens do rio Itajaí, onde foi criada a RPPN Corredeiras do Rio Itajaí, em Itaiópolis (SC).
A pior coisa que pode acontecer para uma espécie de planta ou animal é ser alvo da cobiça humana. O fato de uma área ser protegida e vigiada não é empecilho para alguém que deseja saquear algo que pode lhe render alguns trocados.
A bola da vez são as abelhas nativas da Mata Atlântica, ou sem ferrão, cujo comércio tem sido fortemente impulsionado ultimamente com a propaganda de que podem ser exploradas intensivamente para produção de mel, com promessas de ser uma atividade altamente lucrativa. Pelo menos para os saqueadores de colméias em áreas protegidas de matas nativas deve ser, pois já estão ganhando dinheiro sem investimento nenhum.
No meio da área mais preservada da RPPN Corredeiras do Rio Itajaí, em Itaiópolis (SC), observamos algo inacreditável. Uma árvore centenária, com 70 cm de diâmetro, foi abatida com uma motosserra apenas para saquear uma colmeia de abelhas silvestres. O tronco que estava oco foi seccionado para ser levado apenas a parte onde estava a colméia. Veja as imagens. Não conseguimos identificar a árvore, e obviamente, muito menos a espécie de abelha silvestre, para saber se é ou não espécie ameaçada de extinção. Detalhe do tronco da árvore abatida onde foi saqueada uma colmeia de abelha silvestre na RPPN Corredeiras do Rio Itajaí
O que restou da árvore centenária abatida: troncos seccionados com motosserra para retirada da colmeia de abelhas silvestres
Isso mostra que o problema é preocupante porque já não temos tantas matas preservadas para proteger a biodiversidade e que podem estar sendo garimpadas as últimas colmeias de certas espécies. Descobri que estas colmeias saqueadas da natureza são vendidas para os criadores por R$ 70,00
Este tipo de apicultura utilizando as abelhas nativas ganhou até um nome especial, meio complicado, de meliponicultura, como uma estratégia de marketing para mostrar que está se explorando algo novo, diferente, mas não é bem assim.
Quando o assunto é domesticação de plantas e animais, o principal equívoco que se comete é ignorar a experiência do passado do ser humano em lidar com as leis da natureza. Esta experiência ainda não acabou. Nesta dura batalha que nossa espécie travou contra a natureza, para explorá-la de modo a aumentar indefinidamente nossa população, que deverá atingir 7 bilhões neste ano, nossos principais alimentos são provenientes de apenas algumas espécies plantas e animais que foram domesticados por volta de 10 mil anos e desde esta época não surgiram grandes novidades.
Mel não é um alimento básico dos humanos. É uma iguaria bastante antiga, mas chegou à mesa das classes menos abastadas somente as últimas décadas, em decorrência da produção comercial de mel em larga. Para esta finalidade, não foi por acaso a escolha da abelha européia Apis melífera, que, com os propósitos de aumentar a produção, foi miscigenada aqui no Brasil com outra abelha do mesmo gênero, de origem africana, que denominamos de africanizada, criando todos estes problemas que estamos convivendo.
Há muitas evidências de que a opção de explorar abelhas nativas da Mata Atlântica para a produção comercial de mel em larga escala foi considerada, testada intensamente e descartada em vários momentos da nossa história nos últimos 300 anos, pelo menos.
A produção de mel com estas abelhas em pequena escala existe há décadas. Quem já não foi abordado nas ruas das grandes metrópoles desde a década de 70, ou antes disso, não sei, por um vendedor ofertando mel de abelha jataí (certamente falso) a um preço 10 ou 20 vezes maior do que o mel de abelha africanizada?
O argumento de que a produção em pequena escala ajudará na geração de renda de pequenos agricultores (agricultura familiar) é pouco provável que ocorra, considerando que já estão com dificuldade em vender ao consumidor final por R$ 5,00 o quilo do mel de abelha africanizada que é relativamente fácil de produzir. Inclusive produtores rurais no entorno de grandes metrópoles ricas do nosso País não estão conseguindo mercado para o mel que produzem de abelhas africanizadas com preços populares. O que dirá, então, vender um mel que custa 10 ou 20 vezes mais, produto de alto valor que é muito mais visado pelos falsificadores – e dificulta a aceitação.
Além de um mercado muito limitado, as dificuldades de manejo são imensas. Haja vista do que ocorre com a apicultura tradicional, que para sobrevivência da colmeia é necessário deixar certa quantidade de mel, mas nem sempre os apicultores, principalmente os inexperientes, respeitam este limite e perdem todas as colmeias nos invernos mais rigorosos. Imagine, então, como será difícil controlar a ganância para um produto que custa R$ 100,00 o quilo e de espécies de abelha que só toleram retirar uma quantidade muito pequena de mel. Portanto, as colmeias saqueadas na natureza vão morrer nas mãos dos criadores em pouco tempo.
As doenças desconhecidas ainda que advirão da criação intensiva de abelhas silvestres é outra grande ameaça às espécies nativas que habitam nossas matas preservadas. Mas pela situação vulnerável em que se encontram hoje, poderão desaparecer da natureza bem antes disso, pelo simples saque das colmeias, como estamos observando.
Na Mata Atlântica ocorre uma interação muito forte entre plantas e animais. A dispersão das sementes e polinização da maioria das plantas são serviços realizados por animais (aves, mamíferos e insetos). Algumas espécies de abelhas silvestres são polinizadores específicos de certas árvores e o declínio ou extinção destes insetos representa a fim para estas árvores e consequentemente pode causar um colapso em todo o ecossistema.
Fonte: http://ra-bugio.blogspot.com/2011/07/criacao-de-abelhas-silvestres.html
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Criação de abelhas silvestres (meliponicultura) protege colméias na natureza
Por: José Halley Winckler
Para evitar que árvores centenárias sejam abatidas criminosamente com machado ou motosserra para retirada de uma colméia de abelhas silvestres, está sendo estimulada a capacitação dos criadores a fim de preservar os ninhos remanescentes nas áreas de Mata Atlântica, especialmente nas encostas íngremes e às margens do rios de SC.
Para que as espécies de plantas ou animais não sejam alvo da cobiça humana, é necessário que seja desenvolvida a consciência de preservação, e isso é alcançado com a informação e capacitação dos envolvidos. Há também a necessidade de ampliar o numero de áreas protegidas e gerando a cultura dos povos margeantes para que ajudem na vigilância desse patrimônio natural evitando que saqueadores destruam espécies raras em troca de alguns trocados.
Atualmente as abelhas nativas da Mata Atlântica, ou sem ferrão, já contam com muitas pessoas que as defendem, criam racionalmente de forma a recuperar pelo menos um pouco do que já foi destruído, sendo que o comércio pode ser impulsionado como forma de evitar que as pessoas interessadas recorram a natureza, pela falta de opção em desenvolver a atividade.
Devido as modernas técnicas desenvolvidas em parcerias por institutos de pesquisa e criadores pelo país inteiro, as ASF já podem ser exploradas intensivamente para produção de mel, pólen, própolis e polinização, gerando renda complementar e desenvolvendo alternativa socioincluidora, fixação do homem ao campo, turismo ecológico, laborterapia, com promessas de ser uma atividade viável. Pelo menos para os criadores racionais que respeitam não somente o meio ambiente, mas também a potencialidade das colméias, pois dentre as espécies são regidas por regras peculiares.
A criação racional e o manejo técnico visam desestimular a captura em áreas protegidas de matas nativas sendo que a captura através de ninhos-iscas e multiplicação racional de ninhos pré-existentes são permitidos por lei.
Meleiros e mateiros, quando não capacitados, removem ninhos de cavidades naturais, na expectativa de usufruir do mel, descartando os enxames, ou para ganhar dinheiro, no entanto causam a supressão dessas abelhas nativas, exaurindo esses recursos para o futuro.
Para evitar o saque de colméias de abelhas silvestres fora de APP ou RPPN, se difunde as técnicas de divisão racional sem a derrubada das árvores, devendo permanecer no local de origem, parte do núcleo que dará origem a um novo enxame, dando continuidade a espécie, e propiciando que as pessoas possam ingressar na atividade.
Com essa técnica, ou com a técnica de captura apenas de campeiras, como descrito no livro A Jandaíra do Monsenhor Humberto Brunning, sendo que o tronco permanece intacto, e o cortiço não é violado, permitindo que enxames nessa condição possam contribuir perenemente com o avanço da meliponicultura.
A poucas décadas muitas espécie de ASF em SC estavam ameaçada de extinção, no entanto com o trabalho árduo de entidades, Universidades, Associações, ONG's e de criadores anônimos, atualmente a maioria delas, já se encontram em números estáveis, com fortes indícios de franca regeneração, sendo que já há muitos relatos de enxames racionais, enxamearem para matas, contribuindo assim a atividade formal para o retorno desses animais para a natureza, pois são criados livres, e podem optar por escolher qualquer local para nidificarem.
Para que o problema de destruição de vegetação nativa não perdure, o que era preocupante até se ter as técnicas adequadas de manejo, é necessário que as entidades oficias de pesquisa e extensão se engajem fortemente na formatação de cursos e na capacitação dos técnicos agrícolas, para que esses possam estar replicando os conhecimentos, junto ao homem que não tem acesso a essas informações, que infelizmente ainda são de difícil acesso a boa parte da população envolvida.
Ainda temos partes de matas preservadas e precisamos proteger a biodiversidade, para que possam garantir a nossa sobrevivência agora e no futuro.
O manejo racional das abelhas nativas é denominado de meliponicultura, pois são abelhas do gênero Apidae (pertencem a subfamília Meliponinae, que é dividida em Tribos Meliponinae (Meliponini, Trigonini, etc...) e, gêneros (Melipona, Tetragonisca, etc...), sendo que em cada região ocorrem as espécies características (M. bilcolor, T. angustula, plebéias, scaptotrigonas, etc...).
Sabe-se que a domesticação de plantas e animais, tem preservado esses seres da extinção, os quais prestam um serviço importante a manutenção da raça humana, no entanto a manipulação genética e o uso de pesticidas podem alterar as leis da natureza.
O Mel além de alimento é uma iguaria bastante antiga, e se espera que chegue não somente à mesa das pessoas mas também faça parte da merenda escolar e da dieta em academias, hospitais e clínicas de recuperação, pois alem de energético de fácil absorção, encerra em si a energia vital das plantas, levando o equilíbrio da natureza para o beneficio da nossa saúde.
Diferente da Apis mellifera scutellata, de origem africana, que denominamos de africanizada, que possuem em média mais de 50.000 indivíduos por colméias, as ASF possuem poucas centenas ou alguns milhares, sendo que por terem numero menor de indivíduos por colméia, há necessidade de que os criadores, tenham um numero maior de caixas, para poderem ter uma produção equivalente, o que ajuda a natureza a sua volta, devido ao serviço ambiental desenvolvido que é a polinização e a dispersão de sementes.
As ASF não causam problemas ou acidentes pois não possuem aguilhão, ou seja não tem ferrão.
Há muitas opções de explorar abelhas nativas em prol da natureza, mas a mais difundida é o diletantismo, hobie ou PET, pois as espécies sociais de ASF são de fácil manejo e a maioria delas se ambientam facilmente ao meio urbano ou próximo as residências rurais, o que é um fator importante para o envolvimento de mulheres e crianças na atividade, gerando inclusão social dos entes da família, especialmente em horários neutros, que estariam ociosos.
No Brasil não há produção comercial de mel de ASF em larga escala, pois faltam estímulos na formação de pasto melífero, subsídios para o aumento dos planteis, e a divulgação ao público consumidor.
A produção de mel com estas abelhas tem sido em pequena escala, mas é imperiosa a organização dos envolvidos em Associações ou cooperativas, para evitar que pessoas desqualificadas perambulem pelas ruas ofertando mel de abelha de ASF a preços módicos, sem respeito as exigências de higiene e procedência, o que macula gravemente a atividade.
Como argumento de que a produção em pequena escala ajudará na geração de renda de pequenos agricultores (agricultura familiar), tem sido a tônica de muitos projetos de meliponicultura do Brasil, dentre eles o INPA, AMavida, Iraquara, Sebrae, Emater, entre outros, considerando que a dificuldade em vender ao consumidor final é devido a falta de conhecimento do produto, sendo que é relativamente fácil contornar esse óbice, se houver uma produção regular, e o mel for inserido em programa alimentares, de forma a gerar a cultura e o conhecimento desses nobres produtos.
Há de se combater energicamente os méis falsificadores, tanto de Apis como de Nativas, pois isso tem desacreditado o produto o que dificulta a aceitação perante o público.
Devido ao pequeno volume produzido o mercado ainda é muito limitado, mas como as dificuldades de manejo já estão sendo resolvidas em breve, com o melhoramento da oferta de floradas, haverá uma maior democratização e acesso a esses produtos.
Acreditamos que via associativismo será fácil controlar a ganância individual de produtores que agiam isolados, pois em grupo com cursos de capacitação e a vigilância coletiva, se viabilizará o controle do processo, sendo que algumas espécies de ASF produzem méis que podem chegar a R$ 100,00 o quilo, mas é vendido em gramas, sendo que a maioria das espécies de abelha nativas, só toleram que seja retirado de cada vez, uma quantidade que não comprometa o consumo de mel do enxame, exigindo um manejo mais criterioso.
Como não há relato de doenças conhecidas em ASF, não se requer o uso de substancias químicas, o que poderia comprometer a qualidade do mel, que até então seria orgânico, agregando valor ao produto.
Segundo estudos científicos, para evitar ameaça às espécies nativas que se encontrem isoladas geograficamente de outras da mesma espécie, que sejam criadas numa mesma área de alcance de vôo, quantidades o suficiente para que não haja endogamia, viabilizando a variabilidade genética do plantel.
Isso não era preocupação para as ASF que habitam as nossas matas preservadas, pois a permuta gênica ocorre de forma natural. Mas pela situação vulnerável em que as matas se encontram hoje, formando ilhas distantes, favorecendo a endogamia de muitos animais, inclusive das ASF, que poderão desaparecer da natureza, a meliponicultura é uma solução para esse problema.
Nas Matas ocorrem uma interação muito forte entre plantas e animais. A dispersão das sementes e polinização da maioria das plantas são serviços realizados por animais (aves, mamíferos e insetos). Algumas espécies de abelhas silvestres são polinizadores específicos de certas árvores e o declínio ou extinção destes insetos representa a fim para estas árvores e conseqüentemente pode causar um colapso em todo o ecossistema, por isso que os governos e a população devem fomentar a meliponicultura.
Fonte: http://www.ame-rio.org/2011/07/criacao-de-abelhas-silvestres.html#comment-form
Prezada Teresinha,
ResponderExcluirQuando essa matéria foi postada no site do Germano, foi lhe enviada por meliponicultores do grupo ABENA, matéria contestando aquela colocação.
Infelizmente a resposta enviada não foi divulgada, preferindo o Germano manter a sua colocação.
Acredito que ele esteja errado ao generalizar, afirmando que os meliponicultores ao invés de preservar, ameaçam a natureza.
Gostaria que você analisasse a resposta dos meliponicultores e a divulgasse, se possível.
"Criação de abelhas silvestres (meliponicultura) protege colméias na natureza".
http://www.ame-rio.org/2011/07/criacao-de-abelhas-silvestres.html
Um abraço,
José Halley Winckler
Como eu sempre gostei de ter algumas caixas com enxames de jataí (apenas para ornamentação e polinização de frutíferas) e depois passei a conhecer outras espécies, cheguei a ingressar em alguns grupos relacionados à meliponicultura, principalmente porque imaginava tal atividade como de baixo impacto, mas estava enganado. O que vi nesses grupos foi a transação de espécies para lugares fora do seu ambiente de origem (principalmente uruçu nordestina), enxames sendo saqueados, algumas vezes com derrubada de árvores (sempre sob o pretexto de que estariam correndo risco), alguns estimulando a destruição de enxames de abelhas saqueadoras (como algumas espécies de iratins e caga fogo, sendo que algumas correm sério risco de extinção) e até mesmo substituição de mata nativa por plantas exóticas de interesse melífero. São tantos problemas e tão graves que deixaram de lado o único ponto positivo, que seria a preservação, mas com as incessantes divisões (método artificial de reprodução), hibridizações (entre espécies ou subespécies), endogamia (que eles alegam não ser problema para as abelhas) e seleções genéticas, podemos imaginar que essas populações domésticas sofrerão os mesmos efeitos de qualquer outro animal que sofre manipulação humana, com enfraquecimento, aparecimento de doenças e mutações indesejadas, fazendo até com que essas populações criadas em cativeiro percam a capacidade de povoar ambientes naturais. Infelizmente, como você pode ver hoje eu tenho outra visão bem diferente da meliponicultura.
ResponderExcluirObrigada pelo seu comentário.
ExcluirTeresinha