quarta-feira, 30 de março de 2011

União da Ilha desfila neste sábado (02/04) no Cacuia para todos da comunidade da Ilha - Vamos prestigiar nossa escola.

No próximo sábado (dia 02/04/2011), a partir das 20h, a União da Ilha do Governador promoverá um desfile comemorativo no Cacuia, para celebrar o grande carnaval realizado este ano, que levou a agremiação a faturar diversos prêmios da mídia especializada.

A diretoria da escola convoca todos os componentes que desfilaram e guardaram suas fantasias do desfile oficial, realizado no dia 7 de março, para utilizá-las no evento do bairro. Será permitido também desfilar com a camisa da escola, de suas respectivas alas ou a que foi utilizada no ensaio tecnico.


Serviço:
Horário: a partir das 20h
Concentração: Posto Ilha (em frente ao relógio do Cacuia)
Local: Estrada do Galeão - Ilha do Governador

Associação dos Ciclistas da Ilha do Governador - ACIG promove passeios ciclístico mensais no bairro

A ACIG informa que o próximo passeio ciclístico será no dia 10 de abril de 2011


Ponto de partida:  Parque Manoel Bandeira (em frente à Biblioteca Euclides da Cunha) às 08:00h.
Chegada no mesmo local da partida.

Trajeto dos passeios ciclísticos mensais

Visite o Blog da Associação dos Ciclista da Ilha do Governador, acessando: http://comunidadedosciclistasdailha.blogspot.com/

Fundo Brasileiro de Educação Ambiental faz sua primeira reunião em Abril

No dia 5 de abril, terça-feira, o Sesc Consolação, em São Paulo, abrirá as portas para a assembleia de apresentação do Fundo Brasileiro de Educação Ambiental (FunBEA) e seu estatuto social.
Iniciativa criada por um grupo de profissionais e militantes, o FunBEA busca ser um fundo público não-estatal voltado para o fomento de projetos, programas e ações de Educação Ambiental. Modelo semelhante ao Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).
Com a presença de representantes dos governos federal, estadual e municipal, universidades, ONGs, setor empresarial, entre outros, o evento marcará a aprovação simbólica do estatuto do fundo.
O Estatuto Social da entidade ficou em consulta pública entre janeiro e março de 2011. Com a aprovação no dia 5 de abril, a primeira revisão do Estatuto deverá acontecer daqui há um ano.
Os membros do fundo são ligados à Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de São Carlos (UFScar), ao Ministério do Meio Ambiente e ao Ministério da Educação, à Coordenadoria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de São Carlos e outros profissionais que trabalham com educação ambiental pelo país. Desde setembro de 2010, o FunBEA conta com apoio técnico da Universidade Federal de São Carlos (UFScar), sede do fundo durante esse período de incubação.
A Assembleia começará às 18h30, na rua Dr. Vilanova, 245 (próximo à estação República do Metrô), no Sesc da Consolação, em São Paulo.

Parque Nacional de Itatiaia compra mais um imóvel

Walter Behr (à esquerda) assina a escritura de compra do imóvel de 225.721 metros quadrados (foto: divulgação/ICMBio
O Parque Nacional de Itatiaia, mais antigo do país, continua o seu processo de regularização fundiária.
Após as duas primeiras desapropriações de imóveis particulares no interior da unidade de conservação, no último mês de dezembro, o chefe do parque, Walter Behr, revelou a ((o))eco que o terceiro sítio foi comprado.
Com recursos de compensação ambiental de Furnas S/A, a propriedade que pertencia a Jayme Monjardim Matarazzo, com 225.721 metros quadrados, passou para as mãos do Instituto Chico Mendes nesta quinta-feira (24).
Até a área preservada cumprir as regras do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), segundo as quais não é permitido qualquer terreno particular dentro de uma unidade de conservação de proteção integral, ainda falta um longo caminho. (Felipe Lobo)


Por um futuro verde e seguro, sem energia nuclear

Por Ricardo Baitelo, em 28.03.11

Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis (RJ), foto: Rodrigo Soldon  

O acidente nuclear em Fukushima vem mais uma vez, a exemplo do ocorrido em Chernobyl (1986) e do não tão distante vazamento de Césio – 137 na cidade de Goiânia (1987), expor à sociedade brasileira o problema da falta de segurança da energia nuclear. Na carona desta discussão internacional, cresce o debate sobre a expansão das energias renováveis, que emitem uma baixa quantidade de gases estufa e, ao contrário da energia nuclear, não oferecem riscos de acidentes de proporções irreversíveis.
Contrariando o argumento de que o Japão é um país sem outras opções de fontes energéticas além da nuclear, o Greenpeace lançou em 2008 a versão japonesa do relatório Revolução Energética, com previsões de como o país pode ter sua matriz energética 60% renovável nos próximos 40 anos. Para isto, bastaria focar seus investimentos em eólica, biomassa, geotérmica e solar. Graças a seu alto potencial para eficiência energética, o Japão pode também diminuir seu consumo em 53% nos próximos 40 anos.
A contrapartida de optar por este caminho seria uma redução de 77% de emissões de CO2 até 2050, economia e geração de empregos sem que nem mais uma poeira radioativa ameaçasse a população da ilha. Pelas projeções do relatório, o último reator nuclear daria adeus ao país até 2045.
No Brasil as condições naturais são ainda mais favoráveis. O potencial brasileiro eólico e solar mal começou a ser explorado – o de vento poderia atender ao triplo da demanda energética atual do país e o de sol a vinte vezes o que se precisa de energia hoje. A biomassa também poderia contribuir para esta transformação se o potencial energético de nossos canaviais, equivalente ao de duas hidrelétricas de Itaipu, fosse aproveitado. Hoje a falta de uma lei nacional que incentive o uso de renováveis impede que este e outros planos renováveis se tornem realidade.
Enquanto isto, nosso governo insiste em um modelo de desenvolvimento que não preza pela segurança da população. Prova disto é que as atividades de regulação e fiscalização do setor são contraditoriamente concentradas em um mesmo órgão, a Comissão Nacional de Energia Nuclear, conhecida pela sua má atuação no acidente de Césio 137 e sem competência para operar em um eventual acidente nuclear de grandes proporções. Tal modelo de governança na área nuclear apenas se repete em três outros países do mundo: Irã, Coréia do Norte e Paquistão, países que não primam por um relacionamento democrático com sua sociedade.
Além dos impactos ambientais e sociais, é importante salientar que a geração nuclear já é uma das formas mais caras de energia e deve ter seu custo reavaliado em face da revisão de critérios de segurança de reatores e depósitos de rejeitos, bem como a real mensuração de seguros contra acidentes.
O debate precisa ir além das escolhas governamentais de planejamento. É hora de abrir a discussão para a sociedade, que deve decidir, de forma democrática, livre e pluralista, que opção de desenvolvimento deseja para o seu país. O Brasil tem tudo para construir um futuro verde, limpo e seguro. O que estamos esperando para dar este passo?

*Ricardo Baitelo é coordenador de energia renovável do Greenpeace Brasil

Gelo do Ártico perdeu área maior que o estado de São Paulo em 2010

Altas temperaturas incidem nas camadas de gelo da região/Foto: baine

A camada de gelo que cobre o Pólo Norte, no Ártico, nunca foi tão pequena para o mês de dezembro desde que as medições começaram em 1979, segundo estudo do Centro Nacional de Gelo e Neve (NSIDC, na sigla em inglês), a agência do governo norte-americano que monitora a região.
Em dezembro de 2010, a superfície média de gelo no Pólo Norte foi de 12 milhões de quilômetros quadrados – 270 mil quilômetros quadrados a menos do que o recorde de menor área anterior, registrado em 2006. É o equivalente a perder uma área de gelo maior do que a do Estado de São Paulo.
O derretimento do gelo coincide com temperaturas altas consideradas anormais nos últimos anos. Embora a onda de frio deste inverno tenha sido intensa na Europa, o resto do Hemisfério Norte viu um calor extraordinário. As temperaturas do ar na Sibéria estavam de 6 a 10 graus Celsius acima do normal em dezembro. No Ártico canadense e na Baía de Hudson, as temperaturas também estavam 6 graus acima do normal. No Alasca e na Escandinávia, as temperaturas de dezembro ficaram entre 7 e 13 graus acima da média.
O ano de 2010 foi um dos mais quentes já medidos pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1850 (quando o monitoramento da agência da ONU teve início), e um dos três mais efervescentes registrados pela Nasa (Agência Espacial Americana) nos últimos 131 anos. Os termômetros de nove países chegaram a registrar entre 47ºC e 54ºC. [Blog do Planeta/EcoD]

1 bilhão de pessoas devem ficar sem água até 2050


Essa é a estimativa de um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy Of Sciences, nos EUA. O artigo diz que as más condições sanitárias de algumas metrópoles prejudicam ainda mais a fauna e a flora do local, agravando o risco da falta d’água.
O coordenador da pesquisa, Rob McDonald, afirmou que “Existem soluções para que esse 1 bilhão de pessoas tenham acesso à água. Mas isso requer muitos investimentos na infraestrutura e melhor utilização da água”.
Os pesquisadores informaram que, caso a tendência de urbanização continue, em 2050 serão 993 milhões de habitantes de grandes cidades com acesso a menos de 100 litros de água por dia. Ainda na conta, entram os efeitos da mudança climática que prejudicarão cerca de 100 milhões de pessoas. Serão 1 bilhão de pessoas sem o mínimo de água necessária para as necessidades de bebida, alimentação e higiene.
A pesquisa ainda mostrou que, atualmente, são cerca de 150 milhões de pessoas consumindo menos de 100 litros/dia. Porém, nos EUA, a média é de 376 litros de água por dia para cada pessoa.