sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Passageiros do Galeão aplaudiram ato de protesto contra terminal pesqueiro na Ilha

O movimento comunitário "TERMINAL PESQUEIRO NA ILHA NÃO!" fez nesta sexta-feira (13 de agosto) um ato de conscientização no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão-Tom Jobim, entre 18 e 21 horas, para alertar passageiros e funcionários do aeroporto sobre os males que ocorrerão se o Ministério da Pesca conseguir construir mesmo o malfadado terminal pesqueiro na Ilha, arrostando as leis municipais, estaduais e federais. (O jornal do SBT cobriu a manifestação.)

Eramos 50 manifestantes, com camisetas do movimento e portando alegorias, com as quais encenávamos situações de provável desastre aéreo: levávamos um avião de isopor, com 2 metros de envergadura, que tinha em duas de suas turbinas restos de pássaros, após 'colisão'; adereços de mão com figuras de peixes e de garças, estas até com movimentos, construídas com material de reciclagem pelo artista plástico Silva, que há anos participa das equipes dos carnavalescos da União da Ilha.

Percorremos os dois terminais, tanto os andares de embarque e desembarque como os centros comerciais, distribuindo panfletos e fazendo comícios-relâmpagos, explicando que se o terminal for construído o risco de acidentes aéreos aumentará, já que pássaros são atraídos pelos peixes, receita que não combina com tráfego aéreo. Informamos também que, com o fechamento do entreposto pesqueiro da Ceasa no Irajá - o que já foi anunciado pelo Superintendente do Ministério da Pesca do Rio de Janeiro, Jayme Tavares -, 600 caminhões de restaurantes, peixarias e supermercados passarão a comprar o pescado na Ilha do Governador, transformando a Estrada do Galeão num gigantesco estacionamento, o que causará o atraso de passageiros no aeroporto, perda de voos, muito mais tempo para os funcionários chegarem/saírem do aeroporto, etc.

Pedíamos desculpas aos passageiros pelo inusitado de nossa presença, mas, felizmente, fomos aplaudidos diversas vezes por eles, que não paravam de fotografar nosso movimento e alegorias.
 
No panfleto, divulgávamos nosso site, pedindo apoio. O que, aliás, pedimos a você também, que está lendo esta notícia agora...

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