quinta-feira, 4 de agosto de 2022

FIQUE EM CASA QUE A ECONOMIA A GENTE VÊ DEPOIS

Durante a Pandemia da Covid-19 o STF acatou uma ADI do PDT tirando todos os poderes decisórios do presidente Bolsonaro. No entendimento do STF, a União pode legislar sobre o tema, mas essa competência deve sempre resguardar a autonomia dos demais entes federados. Para o Supremo, a decisão do presidente ao definir por decreto a essencialidade dos serviços públicos, sem observância da autonomia dos entes locais, afrontaria o princípio da separação dos poderes. Ou seja: O STF tirou o poder decisório do presidente da República e passou para os governadores e prefeitos. Para o presidente sobrou apenas arcar com os custos/gastos da pandemia.
O “Fique em casa” e o “Fecha tudo” foram decisões exclusivas dos governadores e prefeitos, e, com a colaboração e conluio das grandes mídias, artistas globais, músicos e políticos de esquerda. Em março de 2020, durante a pandemia, o presidente Bolsonaro afirmou que “nós sabemos quem são os vulneráveis, os mais idosos e os com comorbidades. O resto tem que trabalhar”. Ele criticou o lockdown dizendo que “sabemos da gravidade do vírus, mas o efeito colateral de fechar tudo é mais danoso que o vírus”. Em março de 2021, o presidente voltou a criticar o fechamento adotado por vários estados na tentativa de conter o avanço do coronavírus. Para ele, fechar as atividades comerciais será prejudicial para o país no futuro. Nessa ocasião, o presidente alertava que o lockdown poderia causar o aumento da incidência de transtornos mentais e agravamento das demais doenças crônicas. Para o presidente, a "atividade essencial é toda aquela necessária para um trabalhador levar o pão para casa", e também voltou a reclamar do STF que concedeu a estados e municípios o poder de decisão sobre isolamento e lockdown, dando "superpoderes" aos governadores e prefeitos. Ainda segundo o presidente, “os problemas a gente tem que enfrentar, não adianta ir para baixo da cama. Se todo mundo for ficar em casa, vai morrer todo mundo de fome” e “os informais foram condenados a morrer de fome dentro de casa, mas eles não iam morrer de fome dentro de casa. Iriam às ruas atrás de comida, com certeza, invadiriam supermercados, saqueariam com fome, por necessidade. O que nós fizemos? Criamos o auxílio emergencial” Para reduzir os efeitos da pandemia de Covid-19 na economia e no mercado de trabalho do Brasil foi criado o auxílio emergencial, onde 68 milhões de pessoas foram beneficiadas. O governo federal criou o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno (Pronampe), que ajudou a evitar o desemprego, e, numa ação voltada para famílias de baixa renda, foi criado em substituição do Bolsa Família, o Auxílio Brasil no valor de R$ 400,00 e hoje está no valor de R$ 600,00. Durante o período de pandemia, o ministro de Economia Paulo Guedes, afirmou que o Brasil iria recuperar a economia em V, ou seja, a economia iria cair por causa do lockdown promovido pelos governadores e prefeito mas que o país voltaria a crescer no mesmo patamar pré pandemia, e foi exatamente isso que aconteceu. Ainda durante a pandemia, o governo federal zerou impostos de vários itens, inclusive de medicamentos e alimentos, enquanto alguns governadores aumentaram seus impostos, como por exemplo, o governador de SP que aumentou impostos de alimentos de consumo diário até a tarifa de energia elétrica e medicamentos.
Para conter a inflação pós-pandemia e agravada pela guerra entre a Ucrânia e Rússia, o governo federal mantém os impostos dos combustíveis zerados e por outro lado, os governadores aumentam a alíquota do ICMS sobre os combustíveis, fazendo com que os mesmos, aumentem ainda mais. A guerra causou um aumento enorme nos preços dos derivados de petróleo em todo o mundo. No Brasil, os preços elevados dos combustíveis, elevaram os preços dos alimentos e dos serviços em geral. E, mais uma vez, o governo federal em acordo com o Congresso Nacional limita o ICMS dos combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo entre 17% e 18% através da Lei Complementar 194/2022. O resultado dessa lei já pode ser observado em diversos estados com a queda do preço dos combustíveis e consequentemente, o mês de julho/2022 apresenta deflação, o que também é esperado para os meses seguintes. O Brasil está na contra-mão do mundo, registra deflação, aumento no PIB e a menor taxa de desemprego dos últimos anos.
O aumento da inflação com os preços altos do combustível e do alimento foi gatilho para toda a mídia, artistas e políticos de esquerda acusarem o presidente de ser o responsável, porém eles esqueceram ou pensam que os brasileiros são tolos o suficiente para esquecer que tudo isso foi causado pelo FECHATUDO QUE A ECONOMIA A GENTE VÊ DEPOIS, tão defendida por eles e tão rechaçada pelo presidente.

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