Ilha de Paranapuã (Ilha do Governador)
Por: Teresinha Victorino
(Durval 1555)
Em 1502, ao entrarem na Baía de Guanabara, os portugueses D.Nuno Maciel e André Gonçalves encontraram uma extensa ilha rica em fontes d’água, com extensas florestas e com abundância de pau-brasil. Motivo pelo qual fez dela um área de extrema importância na extração do corante indispensável na Europa do século XVI.
A ilha do Governador, era chamada de Ilha de Paranapuã e suas variações (Pernapuã, Parnapocu, Paranapecu, Pernapoquu) pelos índios Temiminós, seus habitantes na época da chegada dos portugueses, cujo significado era “o que se ergue no seio da baía” ou então “furo do rio grande”; de Ilha dos Maracajás pelos índios Tamoios, inimigos dos Temiminós; e de Ilha dos Gatos pelos portugueses.
A ilha oferecia aos seus
primeiros habitantes uma alimentação farta, composta por peixes, acrescida pela
caça de pequenos animais, aves, frutas e tubérculos da própria mata. O espaço
insular de 32km² oferecia aos índios além da caça e da pesca, o barro cerâmico.
Com
suas
águas
cristalinas e rica em peixes, e suas terras férteis e muito extensa,
a ilha era cobiçada pela
tribo dos Tamoios, pois encontravam nela tudo que precisavam para sobreviver.
Esses índios promoviam incursões até a ilha atacando os Temiminós, com o objetivo de expulsá-los da região.
Sua posição, no meio da Baía de Guanabara, era de extrema importância. Sua
localização estratégica proporcionava uma ampla visão de toda a baía, podendo avistar a aproximação de navios inimigos, o que era fundamental nas
guerras e na defesa de ataques inimigos.

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